São Boaventura


São Boaventura:
(15 de julho)

A HISTÓRIA:

Em 15 de Julho de 1218, nasceu em Bognorea na Toscana (Itália), o Bispo e Doutor da Igreja: São Boaventura. Seus pais eram pobres de bens, mas ricos em virtude e santidade.

Uma grave doença punha em perigo a vida do menino de quatro anos. Não havendo probabilidade de salvá-lo, a mãe pediu a São Francisco de Assis, que ainda vivia, que lhe impusesse as mãos e lhe alcançasse a saúde, prometendo ao mesmo tempo em que o consagraria ao serviço de Deus na Ordem, caso fosse atendida. São Francisco rezou sobre a criança, que sarou imediatamente.

Vendo esse grande milagre, cheio de admiração, São Francisco exclamou: "Oh! Buona ventura!". Desde aquele instante, foi a criança chamada Boaventura, embora o nome de Batismo fosse João. Aos 20 anos, entrou para a Ordem dos Franciscanos. Com São Tomás de Aquino, defendeu os frades mendicantes contra seus oponentes, sendo escolhido em 1257 para ser superior geral dos franciscanos. Por 18 anos teve nas mãos o destino da Ordem, e seu governo é considerado um dos mais felizes e abençoados que a Ordem teve.

São Tomás reconhecia em Boaventura um grande santo, e não menos, um eminente sábio. Numa das visitas, perguntou a São Boaventura pela biblioteca. Este, apontando para o crucifixo, disse-lhe: "Eis a biblioteca de que tiro tudo o que ensino".

Recebeu do Papa Gregório X o encargo de preparar o segundo Concílio de Lião, que teve início em 7 de maio de 1274, no qual São Boaventura causou admiração geral por sua profunda sabedoria, como também por seu zelo pela causa da Igreja.

Boaventura escreveu numerosa obras de teologia e de espiritualidade que lhe valem o título de "doutor seráfico".

Morreu em 15 de julho deste mesmo ano, contando apenas 52 anos, sendo sua morte profundamente lamentada pelo Papa e pelos Padres, reunidos em concílio. Quando mais tarde os huguenotes se apoderaram de Lião, violaram o túmulo de São Boaventura, cujas relíquias incineraram, atirando as cinzas num rio. Graças aos cuidados de um clérigo, foi salvo o crânio do santo, tendo este gesto lhe custado muitos maus-tratos por parte dos hereges.

"Não basta a leitura sem a unção; não basta a especulação sem a devoção; não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta a circunspeção, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça”.

(São Boaventura).

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